5 de junho de 2013

Receitas com Cascas de Bananas


A casca de banana tem o dobro de potássio, 0,9 g, em relação ao encontrado na polpa da fruta, com 0,4 g.
http://www.unesp.br/aci/jornal/213/desperdicio.php


Caponata de casca de banana

Por:     João Alcantara
Rendimento:     4 porções

Você precisa de:
    Bananas verdes, 6
    Pimentão vermelho, ½
    Pimentão amárelo, ½
    Dente de alho, 5
    Tomates, 2
    Limão, 1
    Passas brancas e pretas, 2 colheres de (sopa)
    Amêndoas, 50 g
    Manjericão, ½ maço
    Sal, A gosto
    Pimenta-do- reino, A gosto
    Azeite, A gosto

Passos
    1     Cozinhe a banana verde em panela de pressão por 10 min., retire logo após o cozimento.
    2     Pique a casca da banana e reserve.
    3     Em uma travessa disponha, tomate, pimentão vermelho, pimentão amarelo, os dentes de alho, as casca da banana e as passas, tempere com azeite e sal, leve para assar.
    4     Ao retirar do forno decore com amêndoas e manjericão.

http://www.bemsimples.com/br/receitas/4667-caponata-de-casca-de-banana


Caponata de Casca de Banana Verde2

Ingredientes:
- casca da banana verde (já foi cozida)
- azeite;
- pimentão picado;
- cebola picada;
- alho picado;
- castanhas;
- cheiro verde;
- uva passa;
- orégano;
- azeitona
- aceto balsâmico (pouco)
Obs: nessa receita eu coloquei: champignon em fatias e não coloquei pimentão e alho.
Obs 2: nessa receita eu acrescentei 2 col de sopa de óleo de noz-pecã
Modo de fazer: Pique as cascas da banana com um tesoura. Coloque num
refratário e adicione os outros ingredientes. Deixe na geladeira por 1 dia para pegar o sabor.

http://nutricionistaliciavendruscolo.blogspot.com.br/2011/09/receita-de-caponata-de-casca-de-banana.html


Ovos Mexidos com Casca de Banana

Ingredientes:
    cascas de 4 bananas
    1 cubo de caldo de galinha
    1 ovo

Como fazer:
Refogue as cascas picadas de quatro bananas com um cubo de caldo de galinha. Quando estiver dourado, acrescente um ovo. Cada prato dá para quatro pessoas.

http://www.chefedecozinha.net/ovos-mexidos-com-casca-de-banana/
ou
http://www.aguanaboca.org/receita/ovos-mexidos-com-casca-de-banana/


Docinho de casca de banana

Tipo de prato: Sobremesa
Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 10 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Docinho e salgadinho
Calorias: 138 por porção

Ingredientes:
.1 dúzia de cascas de banana maduras lavadas e cortadas
.1/2 xícara (chá) de água
.2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
.2 colheres (sopa) de farinha de trigo
.4 cravos-da-índia
.1 colher (sopa) de margarina

Modo de preparo:
Ponha em uma panela as cascas de banana e adicione 1/2 xícara (chá) de água. Cozinhe até as cascas ficarem macias. Retire do fogo e reserve separadamente as cascas e a água. Transfira as cascas para o liquidificador e bata até virar uma pasta. Se necessário adicione um pouco da água reservada. Retire do liquidificador e passe por uma peneira grossa. Acrescente o açúcar, a farinha, os cravos e leve ao fogo baixo sem parar de mexer até a massa se soltar do fundo da panela. Retire do fogo e acrescente a margarina. Mexa e deixe esfriar. Enrole os docinhos e passe-os em açúcar cristal

http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/receitas/docinho-casca-banana-487528.shtml


Pão de Casca de Banana

1 porção = 30g
número de porções = 38
Valor nutricional e calórico por porção
calorias = 64 kcal
carboidratos = 13.36 g
proteínas = 1.92 g
lipídios = 0.45 g

Ingredientes
- 6 bananas com casca
- 1 xícara (chá) de água
- 1 xícara (chá) de leite desnatado
- ½ xícara (chá) de óleo
- 30 gramas de fermento fresco
- ½ kg de farinha de trigo
- ½ pitada de sal
- 1 ovo
- 1 colher (sopa) de açúcar light

Modo de Preparo
Bater as cascas de bananas e a água no liquidificador. Juntar o óleo, os
ovos e o fermento e bater mais um pouco. Acrescentar a farinha e o açúcar
e misture. Por último, acrescente o sal e coloque na massa as bananas em
rodelas. Colocar a massa em uma forma untada com margarina e farinha de
trigo. Deixar crescer até dobrar de volume e levar para assar em forno
pré-aquecido.

http://maisequilibrio.terra.com.br/pao-de-casca-de-banana-8-2-7-678.html
ou
http://cybercook.terra.com.br/pao-de-casca-de-banana-rc-6-62106.html


Bife de casca de bananas

cascas de bananas
temperos a escolher.
Farinha de rosca e ovo para empanar

Lave bem as cascas da banana.
Bata um pouco com batedor para carne.
Tempere a seu critério(uso sal,e alho socado)
Passe em farinha de rosca, no ovo batido e frite em óleo não muito quente.
Se quiser fazer almôndegas, passe as cascas pelo processador.E repita o
restante do precesso acima.
Cubra com molho de tomates e cebolinhas.

http://cybercook.terra.com.br/bife-de-casca-de-bananas-rc-3-72152.html


“Bife” de casca de banana 2

Ingredientes
2 cascas de banana-nanica
1/2 xícara de farinha de trigo integral
4 colheres (sopa) cheias de amido de milho
1/4 de xícara de água
um dente de alho amassado
1 xícara de farelos de pão torrado ou farinha de rosca
sal à gosto
1 pitada de açafrão e 1 pitada de páprica (opcional)
óleo para fritar

Preparo
Com a banana ainda intacta, lave bem a casca com uma escovinha para
alimentos. Descasque e corte as pontas da casca de banana. Esfregue alho e
uma pitada de sal nas cascas e deixe descansar por cerca de 30 minutos.
Misture a água com o amido de milho, o açafrão e a páprica. Mergulhe a
casca nesta mistura, deixe escorrer o excesso e passe a casca na farinha
de trigo; mergulhe novamente na mistura de amido e passe na farinha de
rosca. Leve para fritar em óleo quente e doure dos dois lados.

http://www.veggietal.com.br/bife-casca-banana/


Brigadeiro de casca de banana

10 cascas de banana
1 litro de água
3 xicaras de farinha de trigo
3 xicaras de açúcar
2 xicaras de achocolatado em pó
2 xicaras de leite
1 xicara de leite em pó
2 colhres(sopa) de manteiga
5 cravos da índia.

em uma panela coloque as cascas de bananas lavadas e picadas,a água,o
açúcar,o cravo e cozinhe até que esteja mole,não deixe secar toda a
água,sobra 1/2 litro
retire do fogo
em um liquidificador coloque as cascas já mornas,a
farinha,oachocolatado,oleite em pó e o leite e bata tudo
leve de volta ao fogo até soltar do fundo da panela
deixe esfriar
pode rechear bolos ou fazer como brigadeiro.

http://cybercook.terra.com.br/brigadeiro-de-casca-de-banana-rc-8-107365.html


Brigadeiro de Casca de Banana

Ingredientes
    3 cascas de banana em tiras
    água
    1 xícara de chá de açúcar
    2 colheres de sopa de margarina
    4 colheres de sopa de farinha de trigo
    1 xícara de chá de leite morno
    1 xícara de chá de leite em pó
    2 colheres de sopa de achocolatado
    1 xícara de chá de chocolate granulado

Modo de Preparo
Numa panela, coloque as cascas de banana com o açúcar e cozinhe até ficar
pastoso. Acrescente os demais ingredientes, exceto chocolate granulado, e
mexa até desprender do fundo da panela. Coloque num prato e deixe esfriar.
Faça bolinhas, passe-as no chocolate granulado e coloque-as em forminhas
apropriadas.

http://rainydays.com.br/como-reaproveitar-a-casca-da-banana/


Brigadeiro Mole de Casca de Banana

Ingredientes
Casca de 6 bananas
½ xícara de chá de água
¼ xícara de açúcar
1 lata de leite condensado
4 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de margarina
Chocolate granulado para decorar

Modo de preparo
Lave a casca da banana com água, sabão de coco e uma bucha.
Liquidifique as casacas com a água até formar uma “pastinha” sem pedaços.
Em uma panela, coloque a “pastinha” com o açúcar e deixe apurar no fogo mexendo sempre até que a água seque a “pastinha” engrosse.
Misture o leite condensado, o chocolate em pó e a margarina.
E prossiga como se fosse um brigadeiro normal
E ai suas opções se multiplicam!!!! RSRSRSRSRSRS
- Sirva em tacinhas como brigadeiro mole decorando com o chocolate granulado.
- Uma super dica é usar para fazer cobertura ou recheio de bolo, rocamboles etc, além de render muuuuuito mais, irá deixar seu doce com um toque suave de banana sem que ninguém nem sonhe que você aproveitou os nutrientes da casa!
- Para fazer as tradicionais bolinhas, deixe um pouco mais de tempo no fogo, e espere esfriar antes de enrolar!
- E acrescente creme de leite e tenha um delicioso ganache, que serve para doces e para fazer trufas!

http://www.multiplos.com.br/servicos/receitas/item/394-brigadeiro-mole-de-casca-de-banana


Doce de casca de banana

Casca de 6 bananas nanicas
2 xicaras (chá) de açúcar
1 xicara (chá) de água
1 colher (sopa) de suco de limão
4 cravos
2 pedaços de canela de pau

Numa panela média,junte as cascas de bananas e cubra com água.Leve ao fogo
médio e deixe ferver por cinco minutos ou até ficarem macias.Escorra e
corte em pedaços.Bata no liquidificador até obter um purê.Ponha novamente
na panela e junte os demais ingredientes.Leve ao fogo médio com a panela
semitampada,mexendo às vezes até a mistura se soltar do fundo.Retire do
fogo,deixe esfriar e sirva.

http://cybercook.terra.com.br/doce-de-casca-de-banana-rc-8-32891.html


Doce de Casca de Banana

1 hora - 2 porções

Ingredientes
    3 xícaras (chá) de casca de banana
    2 xícaras (chá) de água, mais ou menos, para cozimento das cascas
    3 xícaras (chá) de água
    1 1/2 xícaras (chá) de açúcar
    Cravo, canela em pó, gengibre em pó a gosto
    1/3 de banana cortada em pedaços pequenos

modo de preparo

Lave bem as cascas de banana, divida em três partes no sentido do
comprimento e corte em pedaços pequenos. Cozinhe com as duas xícaras de
água por 20 minutos e depois coe. Junte as 3 xícaras de água, o açúcar, o
cravo, a canela, o gengibre, as cascas de banana pré cozidas e deixe
ferver por 40 minutos mais ou menos, até atingir o ponto de bala mole.
Quando as bolhas começarem a ficar mais espessas, desligue o fogo. Coloque
as rodelas de banana. Deixe esfriar e sirva com queijo, bolo, etc.

http://tvg.globo.com/receitas/maisvoce/doce-de-casca-de-banana-4d505e8652e0b252bc00020c


Mariola

Ingredientes
- 2 copos de cascas de bananas dágua trituradas
- 1 copo de bananas esmagadas
- 1 copo de açúcar
- 1/4 de copo de farinha de trigo
- 2 colheres (sopa) de sumo de limão

Modo de Preparo
Lave as bananas em água corrente antes de retirar as cascas. Triture as
cascas no liquidificador com um pouco de água. Misture as cascas, as
bananas esmagadas, o açúcar, o sumo de limão e a farinha de trigo, leve ao
fogo até secar a água. Volte ao fogo até dar o ponto de pasta (dura).
Derrame em mármore untada, trabalhando um pouco a massa. Modele as
mariolas e passe em açúcar. Deixe secar ao sol.

http://cybercook.terra.com.br/mariola-rc-8-19264.html


Geleia de casca de banana

Ingredientes
    6 cascas de banana nanica maduras
    1 copo de água
    2 xícaras (chá) de açúcar
    01 colher (sopa) de suco de limão
    canela a gosto

Modo de preparo
Lavar as cascas e pôr para cozinhar até ficarem macias.
Deixar esfriar.
Bater no liquidificador até ficar creme.
Voltar à panela e juntar os ingredientes restantes.
Mexer até soltar do fundo da panela.
Colocar em vidros e deixe esfriar para utilizar.
Informações adicionais
Validade: até 2 meses na geladeira

http://www.almanaqueculinario.com.br/receita/doces-e-sobremesas/geleia-de-casca-de-banana-15373.html


GELÉIA DA CASCAS DAS BANANAS 2

Receita:
12 cascas de bananas d'água
1 copo pequeno de água
2 copos pequenos de açúcar
Modo de Fazer:
Lavar muito bem as cascas, picar , bater no liquidificador c/ a água, passar p/ uma panela, acrescentar o açucar e levar ao fôgo baixo até ficar espelhado  (brilhante).

http://piteisdadinha.blogspot.com.br/2012/08/geleia-de-casca-de-banana-receita.html


Farofa de banana (com casca)

Ingredientes
Serve : 8
    2 colheres (sopa) de manteiga
    2 colheres (sopa) de cebola picada
    3 bananas com casca, cortadas em rodelas
    2 xícaras de farinha de mandioca torrada
    Sal a gosto
    2 colheres (sopa) de salsa picada

Modo de preparo
Preparo:15mins  ›  Pronto em:15mins
    Em uma frigideira grande (ou uma panela) aqueça a manteiga e refogue a
cebola. Frite as rodelas de banana e depois junte a farinha de mandioca.
Mexa e cozinhe até a farinha aquecer bem.
    Tempere com sal e polvilhe com a salsinha picada.

http://allrecipes.com.br/receita/6311/farofa-de-banana--com-casca-.aspx


Farofa de casca de banana 2

Ingredientes:
1 xícara (chá) de farinha de mandioca
1 xícara (chá) de farinha de milho
Cascas de 3 bananas
Cheiro-verde a gosto
1 cebola média picada
1 dente de alho grande
2 colheres (sopa) de óleo
1 dente de alho grande
2 colheres (sopa) de óleo
2 ovos cozidos

Modo de preparo:
Em uma panela, faça um refogado com óleo, cebola e alho. Em seguida, acrescente as cascas de bananas picadas e refogue até que fiquem macias. Acrescente a farinha de mandioca e a farinha de milho, mexendo até que comece a ficar dourada. Acrescente os ovos cozidos picados e o cheiro-verde picado, misture bem.
Rendimento: 10 porções.

http://www.telessaudesp.org.br/programa/diabetes/receita-farofa.aspx


Petiscos de Casca de Banana Marinada

Preparo: 10 minutos + o tempo de marinar
Cozimento: 5 minutos
Dificuldade: Fácil
Rendimento: 4

Ingredientes
    Cascas de 6 bananas orgânicas
    1 colher de sopa de Azeite de Oliva (para a marinada)
    3 Dentes de Alho Esmagados
    Tomilho, manjericão, cheiro verde a gosto
    03 colheres de Shoyu sem Glúten
    3 colheres de sopa de Farinha de Mandioca
    3 colheres de sopa de Mandiokejo em pó (para empanar)
    Sal e Curry a gosto
    Óleo de Palmiste para fritar (pode ser assado tbém)

Instruções de preparo
Esmague o alho e misture ao shoyu e ao azeite. Acrescente as ervas frescas e misture.
Corte as cascas no formato desejado e mergulhe-as no tempero preparado.
Aguarde meia hora ou mais. Pode-se deixar marinando por mais tempo.
Misture a farinha de mandioca, o Mandiokejo (em pó mesmo) e tempere com um pouco de curry.
Retire as cascas da marinada passe pela mistura para empanar e frite.
Também pode ser assado em fogo médio por 15 minutos.

Referências
Receita desenvolvida para o Menu Vegano.
http://www.menuvegano.com.br/article/show/1142/petiscos-de-casca-de-banana-marinada


Bananada de casca (SESC-SP)

Ingredientes
    1 kg de casca de banana
    1 kg de açúcar
    1 1 1/2 xícara de água
    1 sachê de gelatina branca sem sabor
    açúcar para passar os doces
    margarina para untar

Modo de preparo
Trabalhar com as cascas como nos outros doces. Levar para a panela o purê, juntar o açúcar e deixar cozinhar, mexendo sempre. À parte, hidratar a gelatina com 1/2 xpicara de água restante. Quando o doce estiver quase pronto, colocar a gelatina hidratada e deixar voltar ao ponto mexendo sempre para não queimar. Quando soltar da panela, retirar do fogo e colocar em um recipiente untado com margarina. Deixar esfriar e colocar na geladeira até o dia seguinte. Depois, cortar em pedaçoes e passar no açúcar.

http://rainydays.com.br/como-reaproveitar-a-casca-da-banana/


Torta de casca de banana (SESC-SP)

Ingredientes
    12 colheres de (sopa) farinha de trigo
    10 colheres de (sopa) de açúcar
    1 colher de (sopa) de fermento em pó
    4 ovos batidos
    casca de 6 bananas picadinhas

Modo de preparo
Misture a farinha, o açúcar e o fermento. Unte uma assadeira com bastante margarina. Coloque a metade da massa, uma camada de casca de bananas cortadas e depois, o restante da massa. Bata os ovos e jogue por cima da torta. Leve para assar em forno aquecido por 20 minutos.

http://rainydays.com.br/como-reaproveitar-a-casca-da-banana/


Bolo de casca de banana

Tempo de preparo 1h 00min
Rendimento 20 porções

Massa:
    4 unidades de casca de banana
    2 unidades de ovo
    2 xícaras de leite
    2 colheres de margarina
    3 xícaras de chá de açúcar
    3 xícaras de chá de farinha de rosca
    1 colher de sopa de fermento em pó
Cobertura:
    1/2 xícara de chá de açúcar
    1 xícara e 1/2 de chá de água
    4 unidades de banana
    1/2 unidade de limão

Modo de Preparo
    Lave as bananas e descasque
    Separe 4 xícaras de casca para fazer a massa
    Bata as claras em neve e reserve, na geladeira
    Bata no liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as cascas de banana
    Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente a farinha de rosca
    Mexa bem
    Por último, misture delicadamente as claras em neve e o fermento
    Despeje em uma assadeira untada com margarina e farinha
    Leve ao forno médio pré- aquecido por aproximadamente 40 minutos
Para a cobertura:
    Queime o açúcar em uma panela e junte a água, fazendo um caramelo
    Acrescente as bananas cortadas em rodelas e o suco de limão
    Cozinhe
    Cubra o bolo ainda quente
    Dica banana é rica em potássio

http://tudogostoso.uol.com.br/receita/9693-bolo-de-casca-de-banana.html


Bolo de casca de banana 2

Ingredientes
- 2 xíc. (chá) de casca de banana madura picada
- ½ xíc. (chá) de água
- 4 gemas
- 5 col. (sopa) rasas de margarina
- 2 e ½ xíc. (chá) de açúcar
- 3 xíc. (chá) de farinha de trigo
- 2 col. (sopa) de fermento em pó
- Canela para polvilhar
- 4 claras em neve

Modo de fazer
Bata no liquidificador as cascas de banana com a água. Reserve. Na batedeira, coloque as gemas, a margarina e o açúcar. Bata até ficar homogêneo. Misture as cascas de banana batidas, a farinha de trigo e o fermento em pó. Por último, incorpore as claras em neve, mexendo suavemente. Coloque a massa em uma assadeira untada e polvilhada com farinha. Salpique canela em pó sobre a massa e leve para assar em fogo médio por 30 a 35 minutos ou até a massa ficar assada.
Rendimento: 15 porções
Tempo de preparo: 1 hora
Calorias por porção: 168 cal.

http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/receitas-light/bolo-de-casca-de-banana/1695

14 de maio de 2013

Mini Arquivos



Por Adrian Rupp

Seguindo a linha dos CDs temáticos com informações para a autossustentabilidade estou lançando agora novas versões ultracompactas.

O objetivo é permitir um acesso fácil a conhecimentos através de arquivos digitais minúsculos de no máximo 70Kb.

Tomei como referencia o racionamento de disquetes de 1,4Mb. Assim estes arquivos podem ser armazenados em qualquer mídia que tenha mais de 1,4Mb. Os arquivos são tão pequenos que podem ser mantidos em pendrives ou adicionados em gravações de CDs de dados sem comprometer o uso destas mídias.

O tamanho reduzido também permite que sejam enviados via redes de computadores mesmo com taxas de transferência extremamente baixas.

Foi dado preferencia para arquivos dos tipos .txt e .jpg que podem ser lidos em praticamente qualquer sistema operacional, mesmo em equipamentos com baixo poder de processamento.

Claro que não possuem o volume de informações disponíveis nos CDs que estão neste blog, porém são uma alternativa mais acessível a técnicas de autossustentabilidade.

Os arquivos estão em formato .zip para facilitar o download porém sugiro que sejam armazenados sem compressão para agilizar o acesso.

Alimentação
http://www.4shared.com/zip/ozJN6Ljp/Alimentacao-Dsk.html

Saúde
http://www.4shared.com/zip/f4fQfk6r/Saude-Dsk.html

Saúde bocal
http://www.4shared.com/zip/bcowoif0/Dente-Dsk.html

Telecomunicações autossustentáveis
http://www.4shared.com/zip/wxeOIPjj/Telecom-Dsk.html

Defesa Pessoal
http://www.4shared.com/zip/ehwKKBsd/DefesaPessoal_DSK.html

9 de maio de 2013

Como Fazer Lixívia

Original de Steve Sparkes

Fabricar sabão caseiro pode ser uma atividade muito compensadora. O fabrico de sabão caseiro permite experimentar com ingredientes diferentes para produzir sabões com aromas e texturas diferentes.
 
O processo de fabrico é simples, controlado e o sabão só leva os ingredientes que nós quisermos. O fabrico de sabão segue um processo básico usado há séculos em muitas partes do mundo. Os ingredientes básicos são sebo e lixívia. A lixívia pode ser comprada no mercado mas também pode ser feita em casa usando apenas cinzas e água da chuva.
  
Os sabões comerciais são normalmente feitos com soda cáustica (hidróxido de sódio). O sabão caseiro, quando feito com lixívia extraída das cinzas, é feito com potassa cáustica (hidróxido de potássio). Como resultado temos um sabão caseiro que é menos agressivo à pele.
 
O que é preciso

    Óculos protectores, luvas de borracha e avental
    Cinzas de lenha de madeiras duras
    Água da chuva
    2 baldes de plástico

Instruções

Como fazer lixívia

    Aproveitar a cinza (o pó branco ou cinzento claro) da fogueira ou do fogão a lenha. Retiram-se todos os pedacinhos de carvão ainda por queimar. Deve-se usar cinza que se obtém da queima de lenha de madeiras duras. Lenha de pinheiros não é boa. Lenha de árvores de fruto são boas. As cinzas da queima de folhas de palmeiras, se forem bem secas, também são boas.
    Fazer um buraco com 3mm de diâmetro no fundo de um dos baldes (verde na imagem) e usar um pequeno pau para tapar o buraco. Este pau serve de rolha.
    Deve-se colocar este balde acima do nível do chão, em cima de dois blocos de cimento por exemplo, de modo que o outro balde (vermelho na imagem) possa ser colocado por baixo para apanhar o líquido que sairá do balde (verde) de cima.




    Colocar uma camada de 5cm de areia fina no fundo do balde (verde).
    Encher de cinzas, até 1/3 da altura, acamando bem à medida que se vai enchendo.
    Aquecer meio balde de água da chuva até começar a ferver.
    Com cuidado despejar alguma desta água a ferver em cima das cinzas.

    Estamos a produzir uma substância cáustica, lixívia, e deve-se ter muito cuidado.
    Devem-se usar óculos protetores, luvas e avental. Podem salpicar água quente e cinzas. Ouvem-se assobios e estalidos á medida que a água quente entra em contacto com as cinzas.

    Espere até que a água comece a ser absorvida pelas cinzas. Depois adicione mais água quente. Repetir até ter adicionado a água toda.
    Retire o pau do fundo do balde de cima (verde) e deixe o líquido escoar todo para o balde inferior (vermelho). Este processo é lento e pode durar horas ou mesmo dias.
    Quando deixar de sair líquido (lixívia) deite-o numa panela de aço e aqueça até começar a ferver.
    Despeje este líquido de novo no balde com as cinzas (verde) e repita o processo acima até que atinja a concentração desejada.
    Para verificar a concentração coloque um ovo cru no líquido.

    Boa - o ovo cru deve flutuar no líquido apenas com um pouco fora do líquido.
    Fraca - o ovo afunda, repita os passos acima.
    Forte - o ovo flutua demais, adicionar água da chuva.

    Jogue o ovo fora! Não é bom para consumo.
    Quando chegar ao ponto em que o ovo flutua apenas com um pouco acima do líquido, deixe esta solução de lixívia numa vasilha rasa ao sol até o líquido evaporar deixando no fundo cristais de lixívia (potassa cáustica).
    Guarde a lixívia em sacos de plástico para usar quando formos fazer sabão.

Mais informações:
http://www.ehow.com/how_7685308_make-soap-ashes-tallow.html#ixzz1zIiGY8Ym
http://ahortaencantada.blogspot.pt/2010/12/o-renascer-das-cinzas.html

Cuidados especiais

    Lixívia é uma base, é uma substância alcalina.
    Estas substâncias são cáusticas e queimam ao contacto.
    Podem provocar danos no sistema nervoso.
    Tenha muito cuidado!

Recomendações importantes:

    Use luvas de borracha resistentes a produtos químicos.
    Use óculos protetores de segurança.
    Avental e proteção (vestuário) para a pele como calças, mangas compridas, etc.
    Estude um pouco sobre como tratar emergências com produtos químicos.
    Especialmente no que se refere a lidar com lixívia caso toque na pele ou nos olhos.
    Passe queimaduras por água fria imediatamente.
    Não use vinagre.
    Chame o telefone de emergências imediatamente.
    Mantenha for a do alcance de crianças.
    Não guarde perto de substâncias inflamáveis.
    Lixívia corrói alguns metais.

Fonte:
http://steppingforwardpt.blogspot.com.br/2012/07/51a-lixivia-de-cinzas.html

22 de abril de 2013

Urtigão



Por Adrian Rupp

Nomes populares:[1]
urtigão; urtigão-bravo; urtiga-roxa; ortiga-brava; cansanção-roxa (BA); cansanção; urtiga-brava; urtiga-fogo; urtiga-grande; urtiga-vermelha; cow itch (Inglês); pinhouasú, pyñoasú (Paraguai); pyrfé (Kaingang); ortigón, ortiga brava (Castelhano); nigua (El Salvador); chichicaste, chichicaste blanco, ortiga, nigüilla (Castelhano - América  Central); chichicata (Cuba; México); yoreda (Colômbia - Murui); ortiga morada, pringamosa dientona, pringamoza (Colômbia); tártago, cadillo (Venezuela); ortiga grande (Argentina)

Nomes científicos: Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd., Urera baccifera var. horrida (Kunth) Wedd., Urtica baccifera L.[3]

Família: Urticaceae
Tipo de folha: Inteira[2]
Margem do limbo: Dentada[2]
Filotaxia: Alterna[2]
Forma de vida: Arbusto fanerofítico[2]

Cultivo:
É considerada planta daninha, pois a presença de pêlos urticantes na planta torna-a muito trabalhosa para ser erradicada.[4]
A presença e quantidade de acúleos variam em função de pressões ambientais, e.g., quando expostas ao sol direto as plantas desenvolvem  mais acúleos. Logo, esta espécie é indicada para plantios em locais
parcialmente sombreados, e.g., sistemas agroflorestais.[1]

Floração/frutificação: Verão e outono.[4]
Dispersão: Zoocórica[4]

Hábitat
É encontrada na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, em florestas úmidas, em áreas bem drenadas, matas ciliares e florestas semidecidual, associadas a solos residuais a partir de rochas ácidas e calcárias; sempre em capões  de mata, na orla ou também no interior de matas. É heliófita.[4]

Distribuição geográfica
Apresenta ampla distribuição desde o México, passando pela América Central e Antilhas, até a Argentina, Bolívia, Peru e Brasil.
Ocorre no Norte (Acre), Nordeste (Paraíba, Pernambuco, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (ROMANIUC NETO, 2010).[4]

Constituintes químicos: nitrato de potássio, acetilcolina, histamina,  ácidos fórmico, ácidos gálico, cálcio, caroteno, enxofre, magnésio,  potássio, silício, tanino, vitamina C.[3]

Descrição [4]
Arbustos, subarbustos ou arvoretas, 1,5 m a 5,5 m alt., ramos tortuosos,  escandentes, fistulosos, sulcados a levemente canaliculados, acinzentados a verde-amarelados, glabros a raramente hispidulosos; acúleos presentes na base e inermes no ápice, reduzidos, raramente ausentes; tricomas urticantes geralmente presentes, decíduos; látex escasso, tornando-se enegrecido quando exposto ao ar. Lâmina foliar (3,8-)8,5-16,7(-25,8) cm. compr., (3,8-)5,5-13,3(-18,7)cm larg., amplamente ovada, às vezes ovada a levemente elíptica, membranácea a subcoriácea ou cartácea; ápice acuminado a agudo, base frequentemente cordada a subcordada, às vezes arredondada a levemente truncada, margem sinuada a serreada ou denteada; face adaxial esparsamente híspida a hispidulosa, áspera ao toque, concreções de carbonato de cálcio geralmente presente, puntiforme, esbranquiçado; face abaxial esparsa a densamente híspida; acúleos 1,7-2,5 mm compr. ao longo das nervuras na face adaxial e na principal da face abaxial; venação actinódroma, ás vezes crespedódroma; cistólitos arredondados ou lineares sobre ou próximas ás nervuras; pecíolos (2,3-)5,7-12,3(-18,4) cm compr., sulcados, fistulosos, rugosos, pubescentes, com acúleos pequenos; estípulas (1,8-)2,4-3,0(-3,5) cm compr., triangulares, decíduas, pubescentes. Inflorescências axilares, cimosas ou paniculadas, dicotômicas ou escorpióides, ramificadas, rosadas; estaminadas (3,2-)3,6-4,0(-5,0) cm compr., pistiladas (1,5-)2,0-3,0(-5,0) cm compr.; pedúnculo corto, densamente pubescente. Flores estaminadas: (1,3-)1,7-2,2(-3,0) mm compr., (1,2-)1,5-1,8(-2,1) mm larg., levemente globosas, às vezes comprimidas, alvo-rosadas, pediceladas; perianto com 5 tépalas, (1,1-)1,3-1,8(-2,0) mm compr., (0,4-)0,7-1,0(-1,3) mm larg., elípticas a agudas; pedicelo 0,4-0,6 mm compr.; estames 5, (2,2-)3,0-4,5(-5,3) mm compr., exsertos, dobrados no botão, alvos a amarelados; anteras 0,7-1,0 mm compr., rimosas, amareladas; pistilódio (0,4-)0,7-1,0(-1,3) mm compr., discóide a levemente elíptico, ápice globoso, enegrecido. Flores pistiladas: (1,4-)1,8-2,3(-3,1) mm compr., (0,5-)0,7-1,3(-2,0) mm larg., levemente globosas; perianto com 4-tépalas, (0,5-)0,8-1,0(-1,2) mm compr., (0,3-)0,5-0,8(-1,0) mm larg.; ovário (0,4-)0,7-1,0(-1,3) mm compr., 0,4-0,6 mm larg., levemente cilíndrico a elíptico; estilete curto, impregnado de concreções carbonáticas; estigma capitado, penicelado, ferrugíneo a arroxeado. Aquênio globoso a levemente achatado, (2,2-)2,8-3,2(-3,6) mm compr., (0,3-)0,6-0,8(-1,2) mm larg., perianto acrescente, assimétrico, estigma persistente, amarelo a alaranjado; semente (1,0-)1,2-1,7(-2,0) mm compr., ferrugínea a alaranjada na base, ápice enegrecido a avermelhado, endosperma presente.

Uso Alimentar

Composição das folhas (em base seca): Teor de proteína 23%, Ca 5%, Mg 0,54%, Mn 0,0072%, P 0,27%, Fe 0,0209%, Na 0,0108%, K 3,1%, Cu 0,0008%, Zn 0,0039%, S 0,27%, B 0,0053%
Destaque para os níveis de proteína, ferro e boro.[1]

Esta espécie, ocasionalmente é utilizada juntamente com cerca de outras 10 espécies (partes diversas) na composição de uma bebida fermentada e refrescante de consumo tradicional em Cuba. Esta bebida, chamada de Pru, é consumida até mesmo por crianças do ensino primário que levam-na para
consumir durante o recreio. O Pru, a partir da crise na ex-União Soviética (década de 1990) e do bloqueio comercial norte-americano a Cuba, passou a ganhar importância devido à falta dos refrigerantes tradicionais no mercado deste país. A parte do urtigão utilizada no preparo desta bebida é a porção subterrânea espesssada, denominda pelo autores de raiz ou túbera. O uso desta espécie é opcional, sendo utilizada pelas suas funções medicinais como depurativa ou diurética e citam que Urera baccifera é ocasionalmente cultivada nos quintais cubanos (conutos) como planta medicinal ou alimentícia.[1]

No Brasil e no RS há relatos populares sobre o potencial desta porção engrossada subterrânea do tronco de Urera baccifera como fonte de água. Suas folhas são tão saborosas e promissoras quanto às de Urera aurantiaca, mas são maiores. No entanto, frisa-se que há uma grande variabilidade e algumas plantas possuem folhas e ramos mais aculeados do que outras.[1]

A urticância das folhas de Urera aurantiaca (cansanção) desaparece após mantê-las secando à sombra por cerca de 12 horas ou rapidamente se expostas ao sol ou estufa (calor). as folhas de Urera aurantiaca são
usadas na elaboração de pães caseiros e refogados com carne de porco.[1]

As folhas, após passadas na água quente para retirar a urticância, também são utilizadas como hortaliça em algumas regiões.[4]

Os seus perigônios carnosos são esbranquiçados, comestíveis e adocicados.[1]
Os frutos, pequenos e brancos, são comestíveis e muito apreciados pela avifauna.[4]
Contraindicações/cuidados: as sementes são tóxicas.[3](algumas fontes questionam isso[4]).

Uso Medicinal

Propriedades medicinais: adstringente, antiinflamatória, anti-reumática, antianêmica, antidiabética, anti-hemorroidal, antissifilítica, anti-hidrópica, depurativa, diurética, galactagoga, hemostática,[3]revulsiva.

Indicações: afta, afecções de pele, amenorréia, anúria, ciática, diarreia, disúria, edema, enurese, epistaxe, erisipela, feridas, gota, hidrocefalia, infecções micóticas da pele, leucorréia, menopausa, queda de cabelos,

psoríase, picadas, tinha, úlceras, urticária.[3]

Parte utilizada: folhas jovens; rizoma e raízes (outono).[3]

Modo de usar: decocção das folhas ou raiz.[3]

Na medicina da cultura dos índios guaranis, a infusão das raízes e folhas é utilizada nos casos de infecções urinárias e para aumentar o leite das lactantes.[4]

Outros Usos

Os caules e ramos fornecem fibras têxteis de boa qualidade, podendo ser utilizadas em cordoaria.[4]
Na América Central é comumente cultivada como cerca-viva, devido a seus acúleos e tricomas urticantes. No México, durante o império Inca, era cultivada para obtenção de papel a partir do caule.[4]
Os caules fornecem excelente fibra, a qual é utilizada pelos índios Guarani da Argentina para a criação de instrumentos musicais de corda.[4] Os kaingangs usam para fazer o instrumento musical arquinho (winxy).[5]
Por ser pioneira, é considerada indicadora de áreas degradadas.[4]

Fontes:
[1] Plantas alimentícias não-convencionais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Kinupp, Valdely Ferreira
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870

[2] Flora RS
http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=4937

[3] Plantamed
http://www.plantamed.com.br/

[4] FloraSBS
https://sites.google.com/site/florasbs/urticaceae/urtiga-vermelha

[5] Os Cânticos de Guerra de Grupos Kaingang na Grande Porto Alegre
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32862/000788273.pdf

19 de fevereiro de 2013

Impressos Sobre Autossustentabilidade



Por Adrian Rupp

Para extender o alcance das informações divulgadas neste site estou criando versões para impressão. Assim, mesmo as comunidades não tem acesso à Internet pode fazer uso destes conhecimentos para aumentar sua autonomia.

A ideia é que cada uma faça cópias e leve as informações adiante na medida em que achar que elas são úteis. Favorecemos assim um sistema solidário em vez de vender e favorecer um sistema excludente.

Quem quiser também pode criar seus próprios impressos e espalhar do mesmo modo.
Estou propondo uma divulgação descentralizada de informações que podem trazer uma maior autonomia material tanto para comunidades quanto famílias e indivíduos.

Uma cópia de papel custa uns R$ 0,20. A economia gerada pelo uso das informações contidas neste papel é de vários reais. Assim a sustentabilidade monetária é garantida.

Busquei reunir o maior conteúdo possível por folha. Aproveitando que o preço da cópia não varia conforme o volume de conteúdo ou utilidade.

Acredito que o ideal é não pensar nas folhas de papel comerciais como descartáveis, mas tratá-las como valiosas, respeitando o custo ambiental envolvido na sua produção.

Pasta onde estão os arquivos para impressão:
http://www.4shared.com/folder/9g315abn/Impressos_Autosust.html

18 de fevereiro de 2013

Como Criar uma Rede Livre


Por Adrian Rupp

Introdução

Este artigo apresenta como criar e usar uma rede de computadores, local, sem fio, nos moldes das redes livres: sem hierarquia e administrada pelos próprios usuários.

Com redes de computadores vale o ditado: 'Se queres bom serviço, faça você mesmo'. A Internet normalmente é apresentada da forma 'só tem vantagens'. Mas ela tem uma montanha de desvantagens: falta de privacidade, desrespeito a diversidade cultural, dissiminação de pragas digitais, controle governamental, cobrança pelo acesso, etc. Ficamos livres disso quando criamos nossa própria rede.

Uma rede de computadores pode ser organizada de várias formas. A Internet segue uma estrutura centralizadora, que facilita o controle e reduz a liberdade e a segurança. No outro extremo temos as redes em malha, onde não há um centro e não há hierarquia.

Muitos lutam por uma Internet melhor. Mas o grande dilema é: 'vamos consertar o vaso ou fazer um novo?' No caso da Internet a fundação está errada e mudar a fundação ou começar do zero é a mesma coisa. Assim é melhor não perdermos tempo com pequenos reparos pontuais que serão insuficientes.

Aqui estão alguns conhecimentos úteis para criar uma nova rede.

Conforme for solicitado vou apresentar de forma mais detalhada algum ponto. Já estou trabalhando num novo artigo sobre este tema.

1 Criando a Rede Livre

Para criar a Rede Livre você vai precisar de:
a) Computadores ou notebooks com adaptadores para redes Wi-fi.
b) Antenas dependendo da distância que se quer vencer.
Detalhes vão depender das condições expecíficas de cada situação. Pode ser necessário em alguns casos estações retransmissoras...

1.1 Criando a Rede Livre no sistema Ubuntu

Escolhi o Ubuntu 12.04, pois é a distribuição linux mais famosa no Brasil. Abaixo coloquei links para criar em outros sistemas.
Criar esse tipo de rede no Ubuntu 12.04 é extremamente fácil.

1.1.1 Clique no icone da rede, que fica no canto direito superior. No menu que aparece escolha 'Criar nova rede sem fio...'.
Se alguém já criou essa rede antes ou no alcance de sua antena, aparecerá neste menu o item "Rede Livre". Aí abasta clicar neste item para se conectar e ignorar o passo 1.1.2

1.1.2 Na Janela que apareceu digite no nome da rede, no caso "Rede Livre", e no item 'Segurança' escolha 'Nenhuma'. Aperte em 'criar' e está pronta sua rede local sem fio ad-hoc!

Links úteis para quem quiser se aprofundar na fase 1:

Criando uma rede Wireless no modo Ad-Hoc
http://how2ubuntu.blogspot.com.br/2010/07/criando-uma-rede-wireless-no-modo-ad.html

Dica Rápida: Ativar Rede AdHoc no Windows 8
http://www.rogerio.eti.br/microsoft-2/msp-2/dica-rapida-ativar-rede-adhoc-no-windows-8/

Criar uma rede WiFi ad hoc
http://pt.kioskea.net/contents/configuration-reseau/creer-reseau-wifi-ad-hoc.php3

Redes sem fio no Mundo em Desenvolvimento (PDF)
http://wndw.net/pdf/wndw-pt/wndw-pt-ebook.pdf

Construção de uma Canten

2. Usando sua 'Rede Livre'

O Ubuntu 12.04 já vem com o Empathy que é o programa de bate-papo e troca de arquivos mais recomendado para usar com a Rede Livre. Na primeira vez que ele é executado ele já solicita 'Nome', 'Sobrenome' e 'Apelido' para ser usado nesta rede. Uma vez definidos estes dados ele irá apresentar todos que estão usando esse programa na lista de contatos e definiram estes dados, semelhante ao que viamos no icq, msn e outros mensageiros instantâneos da Internet. A diferença é que os mensageiros instantâneos da Internet dependem de uma central (normalmente localizada nos EUA) para interligar os usuários e na 'Rede Livre' a conversa é direta de PC para PC sem depender de uma central.

Com o Empathy você vai poder saber quem está conectado na Rede Livre naquele momento, conversar e trocar arquivos com essas pessoas.

2.1 Alternativa para o bate-papo:
Alternativamente pode-se fazer o bate-papo entre dois PCs na linha de comando deste modo:
no PC 1 digite 'nc -l 55555' e no PC 2 digite 'nc Ip 55555' onde Ip deve ser substituido pelo ip do PC 1. Assim tudo que for digitado no terminal do PC 1 vai ser lido no PC 2 e vice-versa. Se quiser continuar digitando comandos de terminal sem terminar o bate-papo basta abrir outra janela do terminal.

2.2 Alternativa para troca de arquivos:
Um programa que recomendo, alternativamente ao Empathy, é o TransferOnLan. Ele também apresenta automaticamente todos que estão na rede e estão usando o programa e permite a troca de arquivos. No caso, como é em Java pode funcionar também em PCs com Windows.

2.3 Jogos:
Vários jogos vão funcionar nesta rede como: eboard (Xadrez), Warzone 2100 (guerra), BosWars (guerra), 0 A.D. (guerra), OpenArena (tiro FPS) e jogos via Wine. Eles podem ser um artifício interessante para atrair os jovens para essa rede, embora existam outras formas de lazer mais autossustentáveis. A maioria dos jogos tem seus sistemas de bate-papo também.

É possível também criar páginas de .html e outras, e utilizar outros aplicativos próprios para redes ad-hoc.

Links úteis para quem quiser se aprofundar na fase 2:

Configurando um mensageiro para rede local, sem servidor
http://almalivre.wordpress.com/2010/06/08/configurando-um-mensageiro-para-rede-local-sem-servidor/

Chat simples com o comando netcat (nc)
http://acassis.wordpress.com/2008/09/22/chat-simples-com-o-comando-netcat-nc/

3 Uso numa Comunidade

Existem varias formas de usar essa rede conforme interesses de cada comunidade, mas vou arriscar algumas sugestões.

Acho que não há necessidade de cada indivíduo ou familia possuir um computador em rede, basta um ou dois computadores ligados. Assim esta rede seria aplicada para comunicação com comunidades vizinhas. o investimento se concentraria em manter contatos de maior distancia em vez de interligar cada casinha da comunidade.

Para justificar tal investimento imagino um minimo de duas comunidades interessadas em utilizar este sistema com a nossa comunidade. E é claro que essa tecnologia precisa ser comparada com as demais soluções de telecomunicações autosustentaveis para sabermos se é a mais indicada.

Conclusão

É bem simples começar no mundo das redes livres com Ubuntu/Linux e adaptadores de rede sem fio.

Esse artigo é mínimo para começar a conhecer e usar essa alternativa. Ainda pretendo apresentar um novo artigo com técnicas e opções mais sofisticadas.

9 de janeiro de 2013

A Guanxuma

Pesquisa por Adrian Rupp

Sida rhombifolia L.





Nome científico: Sida rhombifolia L.

Nomes populares:[1]
guanxuma; guaxuma; guanxuma-comum; tupiticha; guanxuma-branca; guanxuma-escura; relógio (CE); tupitixa; vassoura; zanzo; guaxima; vassourinha; chuoi duc (Vietnã); afata, cañamo crioulo, escoba, tebincha (Arg.); afata, malvavisco, mata-alfalfa, tipicha (Ur.); broom weed (Jamaica); kingojikwa (Jap.); axocatzin, hinari (Mex.); limpion (Pe.); escoba amarilla (Nicarágua); escoba babosa, escoba blanca (Ven.); hierba de puerco (Pan.); malva de cochino (Cuba); nalis-nalisan (Filipinas);  chittamadi, kotikan-bevilla (Sri Lanka); teaweed, broomjue sida (Ing.); esbobilla (Esp.); ntswembana, quaquaza, letlhakanye (Áfr. do Sul)

Sinônimos Científicos:[4]
Malva rhombifolia (L.) Krause, Sida adusta Marais, Sida compressa Wall., Sida pringlei Gand., Sida scoparia Vell., Sida hondensis Kunth, Sida carpinifolia Bourg. Ex Griseb. Non L., Sida retusa L., Sida ruderata Macfad., Sida unicornis Marais

Família: Malvaceae[1][2][4]

Descrição:
Planta anual ou perene, subarbustiva, ereta, medindo 30 a 80 cm de altura. Tem sistema radicular muito profundo, sendo difícil de arrancar.[2]

Nativa do Continente Americano e amplamente encontrada em todo o território brasileiro.
Folhas simples, pecioladas, membranáceas, medindo de 1 a 3 cm de comprimento. Flores amarelas, solitárias ou em pequenos grupos, axilares, que se abrem somente pela manhã. Multiplica-se apenas por sementes. Ocorrem no país também como ruderal outras espécies deste gênero e gêneros afins com características e propriedades semelhantes, das quais destaca-se Sida carpinifolia (L. f.) K. Schum e Sidastrum micranthum (A. St.-Hil.) Fryxell. Cresce espontaneamente com grande vigor em solos cultivados com lavouras anuais e perenes, beira de estradas e terrenos.[4]

Clima: Subtropical, tropical

Uso Medicinal

Suas folhas são usadas na forma de chá contra diarréia.[4]
A infusão de suas raízes é utilizada na Índia no tratamento do reumatismo.[4]
Tanto a planta fresca como seu extrato clorofórmico mostraram regular atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Scherichia coli e Sacharomyces cerevisiae, bem como uma ação antiinflamatória local, devida às saponinas, sendo por isso, recomendado seu emprego local para o tratamento de torceduras e dores nas articulações.[4]

Usa-se a decocção das raízes, ou do caule com as folhas,interna ou externamente, em inflamações. Costumam mastigar as folhase aplicar no lugar mordido pelas vespas e outros himenópteros.Pesquisas recentes demonstraram que suas raízes têm uma ação eficaz sobre o colesterol e principalmente triglicerídios. São fortemente hipotensoras, diuréticas, antiinflamatórias e febrífugas. Popularmente aguanxuma também é usada para diminuir a queda de cabelos e paraescurecê-los. Para isto basta enxaguá-los com o chá de toda a planta.[2]

Esta planta é indicada como tônica, fortificante para os nervos, combate a disenteria, câimbras de sangue. É um antibiótico natural contra febres, afecções pulmonares (catarro pulmonar), amarelão e afecções do coração. Colher logo após o sol esquentar. Tomar 1 copo do chá da flor com a semente. Durante 5 dias por algumas semanas.[3]

Uso Alimentar

Usada como hortaliça em algumas regiões da África do Sul, inclusive ocasionalmente sendo desidratada e armazenada. Em algumas regiões são consumidas cozidas. Usada como substituta do chá da Índia.[1]

Outros Usos

Os seus ramos são usados em toda a área rural para a confecção de vassouras para varrer o pátio. É conhecida pela tenacidade de sua madeira, que serve como matéria prima para a fabricação de palitos.[2]
Para alvejar panos, devem colocar-se raízes de guanxuma na água onde são fervidos.[2]
As folhas novas são excelente forragem para cavalos, ovelhas e porcos.[1]


Fontes:
[1] Plantas Alimentícias não-convencionais na Região Metropolitana de Porto Alegre - RS
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870

[2]
http://pt.scribd.com/doc/64492889/43/GUANXUMA

[3]
http://tudosobrecha.blogspot.com.br/2011/03/ervas-medicinais-guanxuma.html

[4] Plantas Medicinais no Brasil, Harri Lorenzi, F. J. Abreu Matos, Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2002
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